domingo, 30 de março de 2008

Você acredita em coincidência?

Sim, eu acredito. Mas chega uma hora em que a coincidência passa pro plágio descarado. Caso do clipe D.A.N.C.E., do Justice, e do seu sucessor, Good Life, do Kanye West. Quando vi o Good Life a primeira vez achei muito parecido com o do D.A.N.C.E., parecido até demais pro meu gosto. E depois que o Kanye West falou mal do Justice na entrega de um prêmio (fonte: Felipe Solari no "Minuto VJ"), isso me cheirou a despeito.
Vamos aos indícios. Eu não acho que o fato por si só de o clipe do Kanye West também possuir animações gráficas seja um problema, até porque eu adoro. Mas, existem várias maneiras de fazer algumas coisas, entre elas clipes de animação. O estilo do clipe é semelhante, além de algumas cenas serem iguaizinhas. Esse post será ilustrado com algumas delas. E viva o Print Screen.
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Eu achei todas essas mãozinhas estranhamente parecidas. A diferença é que as do clipe do Kanye West são coloridas, mas elas levantam e se mexem do mesmo jeito.
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Por favor, não duvidem da minha inteligência. Essas duas mulheres são iguaizinhas! Mais uma vez, a diferença é sutil: no clipe do Justice, ela mexe o braço, no do Kanye West, a perna. No do Justice ela também aparece um pouco mais. Tem como negar a semelhança?
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Fiquei um tempo caçando pra ver se achava os olhinhos do Justice ali do lado. Não estão, mas bem que poderiam estar.
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Esses são só alguns exemplos, os mais óbvios. Se vocês observarem bem verão que, no geral, a semelhança está aí. E eu resolvi compartilhar isso com vocês porque não tinha nada de melhor pra fazer.
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Nota nadavê com o post
Tamo na atividade.

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Just easy as A.B.C.
That's how you make it right
Justice - D.A.N.C.E.

domingo, 23 de março de 2008

Existe vida além da internet?

O assunto é: supomos que um belo dia alguém resolve banir a internet para todo o sempre das nossas vidas. Tipo, MSN, Orkut, download de músicas e adjacências acabam num estalar de dedos. Dá pra viver assim? Sim, dá. Bem, pelo menos em termos.
Vejamos o meu caso (me considero quase uma dinossaura com 20 anos). Sabe quando a internet passou a fazer parte da minha vida? Aos quinze anos! E eu vivi perfeitamente bem até lá (embora tenha que admitir que estou melhor agora). Trabalhos escolares? Minhas professoras ainda aceitavam escritos à mão no Ensino Fundamental. Wikipedia? Pra quê, quando se tem a Enciclopédia Barsa inteira à disposição? (se bem que, no computador, era só colocar o CD da enciclopédia, copiar e colar no Word, bem mais fácil...) Música? Ainda existe CDs à venda nas lojas, sabia? Amizades? Er... Prefiro as virtuais, mas isso não vem ao caso agora (isso já foi elucidado em outro post).
Em termos de comunicação com as pessoas, e-mail, scrap, MSN, são maneiras bem mais práticas de entrar em contato, além de elas, em si, serem de graça. Mas quem resiste ao ouvir a voz do outro lado da linha, chorando e rindo com você? Quem vai negar que cartas manuscritas são bem mais charmosas e transmitem muito mais emoção? Eu, particularmente, as acho lindas, mas não adoto esse método porque ninguém mais gostaria, a não ser que eu mandasse cartas pra mim mesma. =P Acho que amizades à distância não são mais fáceis de manter por causa da internet, só acho que as pessoas precisam se esforçar menos, o que acaba as estimulando mais. Mas assim, por falta de opção, quem sabe o povo não deixava de ser pão-duro na hora de fazer interurbanos ou preguiçoso na hora de andar até o correio?
Será que os jovens iam se voltar mais aos livros, na falta de fóruns do Orkut pra xeretar? Ah, sei não... Essa molecada kiii iscreveeee asim com certeza ia achar outra coisa pra fazer. Ah, se pelo menos lessem os gibis da Mônica... Esse assunto da decadência ortográfica do jovem brasileiro me interessa muito, mas infelizmente vai ter que ficar pra outro dia.
Como a gente ia ficar sabendo do que acontece no Brasil e no mundo? Difícil. Os jornais e as revistas impressos ainda estão aí pra quem quiser, só que é beeeem mais fácil entrar num portal de notícias e dar um clique aqui, outro ali. Não sou assim a pessoa mais informada a respeito das coisas gerais, já que desde que saí de casa nem o Jornal Nacional assisto mais (tá, eu sei que não é assim uma grande referência, mas ainda é ligeiramente melhor do que assistir Domínio MTV, né?), e admito que sem internet minha situação seria ainda pior. Sem contar que tem coisas que só o Google é capaz de fazer por você. Ou seja, nessa parte não consegui encontrar um substituto satisfatório.
Conclusão: seria difícil, mas pra tudo se dá um jeito. Só mais uma coisa: será que eu subiria pelas paredes, de tanto tédio? Não, não enquanto houvesse as revistas de Desafios de Lógica e de Problemas de Lógica da Coquetel. O que, de longe, é mais construtivo do que fuçar tópicos em comunidades, algo que vem tomando muito do meu tempo ultimamente.
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Nota nadavê com o post
Se quiserem, podem dar uma olhada em algo que eu insisto em chamar de fotolog.

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No need to ask my name
To figure out how cool I am
Justice - DVNO

domingo, 16 de março de 2008

I've got punk'd

Estava eu, calmamente, assistindo a programação da MTV em Obras quando começa a passar esse clipe (assisti-lo é fundamental para a continuação desse post). Quase caí para trás. Comassim, Snoop Dogg? Não sabia que a carreira dele tinha começado em 1981, data máxima que dou para esse clipe. Ele tem todos os indícios para ser um clipe mais-do-que-velho: a imagem granulada (tipo de fita cassete velha, sabe?), as roupas, os penteados, os (d)efeitos especiais, e ainda aquele tecladinho bizarro! A imagem espelhada é um negócio muito anos 70/80, que até que vem aparecendo de novo com uma frequência que não sei explicar. Meu, aquela parte das camas voando por cima da Terra é a melhor! E a que confirma, de uma vez por todas, minha teoria.
Claro que eu não parei pra pensar nem por um minuto por que foram desenterrar um clipe tão velho, e por que ele tava passando mais vezes do que era de se esperar para algo antigo. Só me passavam coisas como: "Puxa, o Snoop Dogg sempre foi feio", ou "Não sabia que ele tava aí na atividade há tanto tempo".
Corta. Dias depois, estava no carro de uma amiga e ela liga o rádio. Começa a tocar "Sensual Seduction". Meodeos, só pode ser perseguição! Segue o diálogo:
Eu: Ei, eu vi o clipe dessa música na MTV, é mó velha! O clipe é tosco e talz.
Ela: Mas ela começou a tocar na rádio agora.
Eu: [cara desaparece e fica um pirulio escrito "Sucker" no lugar]
Corroída pela dúvida, quando chego em casa resolvo pesquisar. E, de fato: o clipe é single de um CD que vai ser lançado esse mês e blá blá blá. Puxa vida, tio Snoopy me enganou direitinho!
Se eu gostei do clipe? Sei lá. Eu fiquei com tanto, mas tanto ódio de mim mesma por ser tão idiota, que nem tive tempo de pensar a respeito, humpf. Mas aprendam, crianças: nunca acreditem totalmente no que seus olhos vêem. Ainda mais quando for algo vindo da MTV.

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Instead of dancing alone, I should be dancing with you
She wants revenge - Out of control